As sementes, corais, coquinho seco e turquesa vão caindo do colar de fibra trançada.
União no peito com o externo. Artifício de mãe para filha, para isca ou recebimento?
Por meio que obteve o objeto artístico, a habilidade do colar de badulaques naturais e secos, entrelaçado por barbante, após o uso de ontem, sementes despencam uma a uma depois de uso préstimo - o benefício é da ordem da lembrança útil de ontem - a utilidade do mesmo agora quase imprestável - a memória para fugir do medo, dispõe outro retrato da serventia.
Ontem estava inteiro, hoje sujeito à reparação das sementes que não se perderam. Agora o artifício de mãe para filha é caso sério, pois se o colar natural e seco na altura do externo, timo, coração se despedaça, a figura que se monta é o meu despedaçamento ao colocar o colar como sujeito e eu me reparar das qualidade das sementes, fibras trançada, corais, coquinhos, turquesa e bem escrito sobre o símbolo do préstimo o artefato para corpo, presenteado de mãe para filha.
Ao concluir este trecho que me partiu por causa do colar a se despedaçar. Logo tudo seco já seria o préstimo de qual isca ou recebimento, para quem? Mãe ou filha, pelo artifício do colar natural.
Posso recompor a peça, mas não exonera a astúcia de minha mãe deixar eu receber esta isca.
Qual isca? Boa pergunta. Ela Isca? Eu Isca? O colar perde a relevância de reparação à quem usa neste contexto de presentear o objeto artístico, para Símbolo de mãe para filha e simplesmente vou reparar este colar de fibras trançadas, sementes, coquinho, turquesa e coral às profusões dos ditos vou catar coquinho deste engodo.
De dentro para fora e de fora para dentro: o encontro. Comigo e com os outros...enredado.
terça-feira, 15 de agosto de 2017
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
bandeira do privado
O campo de visão envia para o cérebro o extremo que captura do macroconceito ao microorganismo.
Autoafirmação no seguro ambiente, identidade denegrida antecipa-se como principal pobre, escasso, frio e duro destaque. Ativa realidade criada para extermínio necessário sem a prática da execução. Cérebro morto desintegra cruzamento, total e parcial, sinais manifestados automaticamente a revelia da ordem ou a ordenar natureza. No chamado do corpo coça os pelos pubianos e a negra profunda vem iluminar o pensamento, em palavra meio de vida às custas de mentira branca.
A cada idéia de ser macia, escuridão, a cada generosidade, um traço de dúvida. De quem não compreende, ofensa no meio a procurar compreender o que é a ofensa?
Sexo de vitrine, de neon, de fetiche a realizar uma masturbação de campo de visão do seu quadrado, retângulo cama ponto G lilás de cobertor/manta/edredon, gozo de porca de parafusa no teto do ventilador parado. O mau gosto estético, submetida ao elogio não desqualifica o corpo.
O reflexo inteligente de uma autoconsciência reflete olhos vivos, brilhantes, bilas/jabuticabas.
O banho que reduz o pensamento a procedimento, racionar o produto, deletar o glamour e o aspecto distante do comercial. Escorrendo pelo ralo a fantasia, o corpo na higiêne se desintegra ao pó do osso ao deparar-se com quadris relevantes no espelho.
Ao conjunto da marca, qualidade e discurso sua esqualidez associa-se no conjunto como imundície e sujeira.
Encontra no biquini branco e preto importado da China, meleca da vagina de um dia de Sol pendurada com orgulho de seu fluído que lava e pendura novamente junto ao colar de sementes verdes da Amazônia.
Bandeira no privado, ouve os tambores agarrando-se nas pranchas do equilíbrio.
Autoafirmação no seguro ambiente, identidade denegrida antecipa-se como principal pobre, escasso, frio e duro destaque. Ativa realidade criada para extermínio necessário sem a prática da execução. Cérebro morto desintegra cruzamento, total e parcial, sinais manifestados automaticamente a revelia da ordem ou a ordenar natureza. No chamado do corpo coça os pelos pubianos e a negra profunda vem iluminar o pensamento, em palavra meio de vida às custas de mentira branca.
A cada idéia de ser macia, escuridão, a cada generosidade, um traço de dúvida. De quem não compreende, ofensa no meio a procurar compreender o que é a ofensa?
Sexo de vitrine, de neon, de fetiche a realizar uma masturbação de campo de visão do seu quadrado, retângulo cama ponto G lilás de cobertor/manta/edredon, gozo de porca de parafusa no teto do ventilador parado. O mau gosto estético, submetida ao elogio não desqualifica o corpo.
O reflexo inteligente de uma autoconsciência reflete olhos vivos, brilhantes, bilas/jabuticabas.
O banho que reduz o pensamento a procedimento, racionar o produto, deletar o glamour e o aspecto distante do comercial. Escorrendo pelo ralo a fantasia, o corpo na higiêne se desintegra ao pó do osso ao deparar-se com quadris relevantes no espelho.
Ao conjunto da marca, qualidade e discurso sua esqualidez associa-se no conjunto como imundície e sujeira.
Encontra no biquini branco e preto importado da China, meleca da vagina de um dia de Sol pendurada com orgulho de seu fluído que lava e pendura novamente junto ao colar de sementes verdes da Amazônia.
Bandeira no privado, ouve os tambores agarrando-se nas pranchas do equilíbrio.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
Ficções
A
passagem do tempo espanta alguns pelo aspecto outros por preocupação das
leituras.
Os
novos romances serão paginados pelo desequilíbrio que confessa a herança paterna
ao vingar-se do amante, sucumbe a discórdia ou estreita uma luta junto. Mas sempre
olhará para os sapatos velhos.
As
novas amizades serão paginadas de compreensão imediata, poucas expressões
intrínsecas, pêndulo de interesse
levado, paragem de confiança que no fundo sempre falta.
Os
filhos serão paginados na mais linda história da vida, com enormes, fartos e
potentes peitos, água que banha, meleca, barulho, cheiro traz aroma de cada
estação e de natureza contemplativa para a vida.
Casamento
uma resistência que dissolve os próprios padrões para cuidar de empregadas e
servir jantares a clientes. Magia da maternidade por leitura de justiça social,
legalidade, civilidade, educação, ciúmes em troca de prateleiras na casa
charmosa com boa iluminação.
A
passagem do tempo não espanta, quer ser uma velha enrugada que assusta crianças,
jogar baralho e fumar com os homens. Ou resguadar-se no tricot, crochê, ponto
cruz, pantufas, pijamas. Até quem sabe embolorar-se lendo ou pegar uma pasta de
elástico no escritório e etiqueta-la: Ficções.
Acredita
sobretudo na bem-aventurança indissociável da escrita, ácido que dissolve padrões.
Sem
defesa contra o lixo sentimentalista das mulheres de Atenas, produz subtexto
contraventor. Irrigando vasos venais de projetos, com datas e prazos, comunicado
intercalado com colega ao provocarem momento, atenuando, precipitando ou
participando de uma idéia comum. Cabides e mancebos no Conjunto Nacional,
trocar de roupa para cada situação em São Paulo de todas as estações em uma, de
uma desarmonia universal do verão, de tribos e funções na Avenida Paulista.
Avenida Paulista deprimido e só, com olhar de marca passo, Avenida Paulista de
visita comercial, captação de recurso e discurso, Avenida Paulista de teatro,
cinema, livros e café.
Caminha que a vida te encontra.
Caminha que a vida te encontra.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
Vamos iludidos negar a verdade
É uma senhora de idade,
sem atrativos? Bem, são os bens. Extravagância!
Pode se maquiar mesmo com
a visão em decréscimo. Os associados ao clube vão gostar da maças do rosto
carmim e batom, o rímel fica ótimo como máscara vale um pingo negro abaixo dos
olhos. Sentada com seu físico que em casa pediriam para ligar a televisão. Na
piscina maquiada, com maiô floral e chapéu exuberante cai bem um coquetel de
frutas com guarda-chuva de papel.
É fumante na cidade de
tinta no chão para dividir os de dentro e os de fora? Não seja rebelde e
desavisada para enfrentar o inspetor da lei e levar bronca, é carência. Seja
radical, acenda um cigarro embaixo do viaduto. Você simulará o simulado.
Qualquer engano de substância é inocência e quem vai pagar a prenda é o curioso
da cidade limpa.
Quer ficar inativo? Liga a
televisão no Jornal Nacional ou Globo News fique paralisado na frente na tela.
Reconheça-se na mídia e deixe de viver ou submeta-se inquieto e observe a
atividade produtora.
Ao invés de ler filosofia,
filosofize a vida e fique especulando. Fique dentro de você procurando o
céu de um fim de tarde que não acaba.
Quer ficar isolado? Vá
para uma multidão de isolados. Sair para dirigir, correr, academia, bicicleta,
patins, skate uma atividade que escapa a reconsideração.
Sonhe
com Iphone, utensílios domésticos para cozinha, ar condicionado, roupa de
marca.
Seja moderno, seja
arcaico: chore pelas leis fatais. Instantaneamente após ver o comercial a
manifestação superficial mais esmagadora.
Com a televisão e a
internet ligada poderemos envelhecer!
domingo, 8 de janeiro de 2017
põe óculos escuros?
Põe óculos escuros. Pronto, ninguém detectou o constrangimento.
A
calcinha vive adiante a entrar no bumbum. Anda e conversa, desenterra-a discretamente. Ao lado de quem conversa, uma pernada
diferente. Pessoas na frente, logo, pessoas atrás. Quer viver num canto. Põe óculos?
No restaurante depois do jantar escolhido a dedo cada prato que compõe seu banquete. Vem a conta com a máquina de cartão. Tudo normal, crédito ou débito? Por dentro, na sorte por favor, crédito. Não passa. Faz tipo de indignado, porque já está surpreso. Faz tipo de rico, porque já está pobre. Faz tipo de garantia, dá garantia. Põe óculos?
No restaurante depois do jantar escolhido a dedo cada prato que compõe seu banquete. Vem a conta com a máquina de cartão. Tudo normal, crédito ou débito? Por dentro, na sorte por favor, crédito. Não passa. Faz tipo de indignado, porque já está surpreso. Faz tipo de rico, porque já está pobre. Faz tipo de garantia, dá garantia. Põe óculos?
Caminhando
pelos bares bonitos da cidade, distraído, cai num espelho d’água. Todos olham e
ele pede aplausos. Senta ao bar pede uma garrafa de whyski.
Embriagado
anda pela avenida de carro e é parado pela viatura de polícia. Olha mareado os policiais,
se apoia na viatura não entra no seu carro por não haver ordem, desencosta do
carro e cambaleia para frente da autoridade, recua e justifica o menu do jantar.
Pensa em declarar dinheiro ou enfiar na cintura do policial para sair. Quer alguém que desenterrasse a calcinha do bumbum fora do canto. Põe
óculos escuros...
sábado, 7 de janeiro de 2017
Abacaxi
Ele
é ação, atividade contínua e recorrente. Gasta energia e consome energia.
Trabalha, sente fome, mexe muito as mãos
no trabalho e depois quebra nozes. Estica o dia inteiro, fazendo idéias
vingarem materialmente, quando sente sono sente culpa, não relaxa. As palavras
são concatenados raciocínios, as conversas permeiam o fato da palavra como
ponto de partida porém um aspecto autoritário rechaça o que foge a sua pauta, chegando
a lugar nenhum de especificidade, simetria e cerco determinado por seu escopo.
Uma intenção generosa vem a ser o pandemônio. Negar o que foi dito por ele é a
maior agressão, costurar a regra é experimental, enfrentar é o delírio. É muito
cálcio, muito tutano, envergadura para fazer engolir barbaridades se quer ser
levado a sério.
Parece
ser o último da fila, o obsoleto, vencido, ultrapassado mas entre a atividade
das idéias materializadas e o raciocínio concatenado, ele humilha, grosseiramente,
bruto e rude defendendo a educação, a cultura e a cortesia.
O
seu fôlego aguenta uma extensão de frases construídas, é muita saliva gasta
para acachapar em cuidado. Nenhuma virtude ou correção tem alívio, escolho o
silêncio. Uma conversa tem força de promessa, compromisso é religião. Heresia é
pular o passo-a-passo do sonho,
brincadeira está num tempo pretérito.
Há
um tiro que atravessa meu coração, há um ácido que me deforma, há um amargo licor
depois da refeição, há uma saúde corrosiva, há uma sátira designada.
O
doce está lá, seja num aquoso olhar que nem se olha ou na metáfora, eu caçula como
a parte inferior do abacaxi, a mais docinha.
Resolvi
que sou um problema e os outros que resolvam. Assim, chata.
Já
adivinho seu julgamento, pode olhar, tentar enquadrar, por na linha. Jamais
farei charme de contrariar, faço na convenção. Sou de fora para ser de dentro.
Sei mais de você do que de mim. Respeitar os limites encarcera uma criança. É o
tempo de tudo que aconteceu estar previsto na máscara curva arqueada para cima
ou para baixo. Não quero nada de ruim, nem de errado, um dragão; inexistente.
Sonhos
e pesadelos, um cachorro do Tibet que pula durante a meditação é atropelado
quando equilibra as energias da casa. Não machuca mas assusta.
Movimentos,
circulação, timer no ar condicionado.
Deixar
o verão para mais tarde...considerar se é cedo ou tarde.
Você se opõe, você contesta é ato de contradição. Por incoerência, atos sucessivos ditos.
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