domingo, 1 de junho de 2014

quero quebrar o pau

Vida, duvido da minha própria.
Tão entremeada para se consistir única, tão abstrata para pertencer a si concreta e propriamente um ser aludido.
Da vida, única da origem, pertence pois põe em causa e em dúvida como num jogo que maneja, move e age e é passível a esses.
Da origem, a figura dos pais exibe e ostenta cargos que representam que observo até vir a persuadir e reclamar ao que desejo.
Herdei recentemente ou amadureci tardiamente a importância do trato.
A família é intimamente ligada, de pequeno aprende a ter higiene, para a vida toda.
Dentro do núcleo familiar há a diparidade das personalidades.
Quando criança e adolescente, a minha luta entre meus irmãos era ter privilégio, na conta da violência, numa experimentação de dominação e poder sobre o outro, na ausência dos meus pais.
As brigas e pancadaria era um caminho para obter o privilégio de comer o danone, ficar com o controle da televisão, sentar onde queria no sofá e fazer alguém de capacho mobilizado pela vontade daquele agora.
A diferença de idade e a situação de quebra pau me intimidava. Nenhuma vez enfrentei inteiramente uma trocação lá em casa, não tinha coragem de me lançar na arena e de repente ser tomada pela aquela adrenalina e perder o bom senso ou os dentes.
Seria tão subversivo bater em qualquer um dos meus irmãos sendo a caçula, mas imbuida de ira eu cometia ataques súbitos, planejado na distração do outro e com tempo e espaço para a fuga, penso que fazia o pior.
Então me trancava no banheiro por horas, esperando minha mãe chegar, após o ataque certeiro, temendo excessivamente a vingança de quem apanhou.
Se tratava mais de uma culpa potencializada do que talvez o rancor da possível revanche, é verdade que nessa minha luta a esportiva não era caráter.
Havia partido de defesa dos irmãos quando eclodia a briga, cada lado apoiava-se aos interesses imediato ou no discernimento do justo ou vantagens que o embotava.
Quando algum irmão ficava muito folgado, espaçoso e mandão as forças dissociavam contra seu lado.
Não havia lugar para um líder estático.
Do medo das respostas aos meus ataques físicos não contracenei com minha irmã mais velha, sei de sua manifestação declarada, mas não tentei jogar junto. Do ato covarde foi causa do meu isolamento com resistência. Esperava a dissolução do atrito com a chegada da minha mãe em casa, pelo anonimato de nossa guerra aos olhos dos pais, a pendência que ficou foi a insubordinação dela a mim.
De minha irmã do meio antes de um assalto ela ilustrava seu decoro, o que provocava o respeito a mim mesma.

Hoje outras situações me confrontam das quais eu suspeito.