domingo, 20 de julho de 2014

entre o querer e o ter



A súbita paixão sobressai atraente no aglomerado, de opulência substancial.
Objeto, artigo ou ente que tem um quê, que quer converter-se da miragem ao desejo, em tangível.
Essa matéria exposta que mexe com nossas idéias é pasto de empenho e contradição.
Da experiência do querer ter, compara, discrimina e mescla. Quando tem atesta, contesta, adoça.
Da paixão súbita, tempera com raciocinação e raciocínio falso.
Do que demonstra apanha a unha, desbarata, tapa a boca e invalida.
Desancada, balançam e julgam este despacho, ao veredito do meritíssimo juiz.
Há quem usa e mói, há quem reserva e se tritura.
Das aflições caprichosas, inclinadas ao desejo, fantasia e veleidade, determina-se no trabalho sujo.
Nascido do arrebatamento, o hábito é a senda do tradicional por um período de propósito.
A novidade, a oportunidade, a infância, a velhice, a adolescência vespertina.
Os estados colonizam a utilidade.
Som e movimento pronunciam o embaço ávido por fundamento.
Ondas se encrespam e rangem britas. Do fino trato, estilo.
Frugal, vaidoso e vão.
Nota o latido ardido, a azia lancinante, o riso mordaz, o design do cacto, comprimidos.
É manhã.