terça-feira, 11 de março de 2014

dura beleza branda


Do risco nasceu o fogo, do atrito entre durezas, consome o ar.
O querer obter alguma coisa, presta-se a segurar a caneta com firmeza e rigor apontando o bico com a tinta no papel, correspondendo dois materiais antes distantes.
O que foi feito, é uma declaração pura, assertivo com poder de molestar.
Sua manifesta existência ao tanger, causa uma impressão ao principiar, obstruir ou amargar.
O fato sempre inaugura e repercuti seu ato.
Se afirma na incandescência, o desejo de obter de modo preciso.
Ao centralizar a tensão, refugia o outro e aumenta o dissentimento.
Em nome do outro, para desenvolver uma relação, diminui a intensidade no jogo de forças.
Abstêm-se do feito em renuncia do controle ensimesmado.
Do feito, o tempo corrói o material mas o engaste enquanto duração permanece em alguma memória viva.
Dinâmica do ar sopra, alimenta e mortifica a brasa. É inspiração obrigatória de rubor vivo.