segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

civilidade na seca


O caminho é seco, do chão vermelho irrompe as coisas danadas da estrada.
Estrada, de um e de outro, caminham lado a lado, olhares cruzados respondem o fracasso.
Quer vingar-se  no trajeto solitário do sucesso da singularidade.
Enquanto espera o ideal olímpico a resposta do sucesso, a vida acontece ao que soma a própria vida, à conquista ao passo adiante que depende da educação e do convite.
Seriamos naturais do chão de terra recapeados de piche e civilidade?
A vida agrega símbolos da morte, faz do pé um casco vermelho que percorre pedregulho e habita o desejo que transborda da contradição de si em si mesmo, sendo-se um admirador das nuvens brancas raras no firmamento, da leitura das nuvens passeando e nuvens de um temporal quando procura a sombra inevitável de proteção.