sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

a bossa













A bossa nova narra os sonhos do coração e pensamentos do espírito.
Da aventura ou desventura, a sensibilidade tem efeito de aconchegar o estilhaçado.
O corpo é a morada do espírito, a insensatez é desalmada e só o coração pode entender.
RJ é paisagem do envolvimento: calçadas, ritmo, baía, morros, nostalgia, madrugada.
Mãos dadas numa caminhada, braços soltos no coletivo, pedalinho na lagoa, alegria sobre rodas.
Pés no seco e molhado, pernas trocam, braços abraçam, batuques, mão, sucata.
Idéias vão ao encontro, sonoridade de risos, joelhos dobram na paixão, piano assertivo na solidão povoada.
Garimpo de gritos, amanhecem a vontade, verão e inverno do sentimento, anoitece o sonho.
O corpo se cuida, se comporta, se guarda ao infinito, procura teus sonhos nos meus. 
Ao se usar padece do descompasso do corpo com o sonho, se desengana, sente a verdade e vive a mentir.
Vai sapecar pelas coisas confiadas respondendo a si.

   

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