quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Suspeita, um pé de rosa sumiu


Ontem deixei as chaves em sua mão, na porta da sala e voltei pelo caminho dos vasos.
Tem o quadro para pendurar as chaves.
No dia seguinte você não estava, nem a chave no quadro.
Você não cumpriu meu pedido e comprometeu minha confiança.
Abriu a desconfiança da fechadura do trato.
Foi ontem, mais um dia, hoje é outro; não sei o que te aconteceu: pode ter esquecido de deixar no quadro, quando deixa para depois, importa que deixou com alguém e hoje encontrei,
Resolvido, sorriso no rosto e pulga atrás da orelha.
O papo com elas na brisa fresca, sentadas na praça.
Vimos e nos encantamos com o beija-flor assim na rosa.
Nesta tarde, soube por elas quando a quem reclamou, entre boas e más histórias nossas o levante da suspeita: no meu caminho que tem vasos até a porta azul que abro sumiu um pé de rosa. Elas me disseram se tratar de dois espinhos num pau, mas, que sumiu.
Sou a principal suspeita de tal terrorismo poético.
Queria ser a culpada, mas sei que você cuida das plantas.

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