Com referência da infância; à mesa com jovens aspirantes a adulto,
enrolada e distraída deixou-se levar como num acampamento para jogos e
brincadeiras.
Largada pelos pais nas férias, tinha a si mesma, um integrante a mais,
bobo que sucumbe ao golpe que nem desconfia.
Uma alegria doente de bem-estar viciado.
Um convite para ocupar o tempo contra seus hábitos, de sua natureza contemplativa,
apoiou seus braços na mesa como protesto íntimo de ser levado na maioria.
Viu olhares confidentes e interessados, movidos por curiosidade enquanto
sua visão era da vela que iluminou sua noite.
Vista boa, manhã agradável e vento renovador, dentro gostava mesmo de
pequenas mortes que causava a si um refúgio do brincar.
No meio não suportava o falatório que decifrava como escape de gente
que vê azul concomitante ao seu belo revés.
As festas eram frias expectativas onde o olhar era um mirante de
cálculo oportuno.
Previsto o teatro se desvencilhou numa conduta de defesa do trágico
fim levados por sentimentos em extrato.
Entre todos por recreação, tinha seus inimigos imaginários, que trata como
real por portar-se estranho no familiar, a dúvida da credibilidade e pequena a
confiança.
No retiro seu éden, visto como polo negativo achava babaca a perpetuação
da espécie.
Manteve pensamentos possíveis da crise que gerou, sem limiar da ficção
com a realidade.
Distúrbio em si mais amplo que o estreito fato. A busca por certeza
definia angústia, a realidade era pouca coisa perto da elaboração.
Cada segredo, cada intimidade num mundo explícito o que se esconde é
previsto.
Onde confiou era fingida e ele era falso. Acreditou viver a verdade
e julgou os outros mentirosos.
Surpresa do que não se domestica, o desconhecido, o nascimento, o bebê,
a novidade do imprevisto.
Das vontades realizadas de um desejo que nasce com propriedade a
resposta da solidão escolhida por sua companhia.
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