Transpira as mãos, cerra o punho e desliza os dedos na palma, semi aberta e trêmula.
Mantêm o olhar atento e efusivo, aguarda a brecha para ser original.
Quer ser pilar do castelo de cartas com respaldo do real.
Inventa, imagina e compra as idéias.
É um mercador de desenganos.
Traz no corpo o paradoxo, o desassossego disfarçado de quietação.
Na gangorra se cala e fala como faca afiada.
Não se conforma com a rejeição.
De prontidão contorna com um sorriso largo o abismo das opiniões e enlaça a discórdia sem comoção.
Não é apático mas trata tudo com precisão.
Pálido, conserva o vigor.
Sozinho passa blush, dança de salto alto até o chão.
Ele e ela se incutem.
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