terça-feira, 13 de novembro de 2012

tempestade

Não há quem regule o volume d’água.
Sem lástima se derrama sobre devotos.
Dia ordinário, águas turbulentas.
Cidade engolfada, coisas afundadas, pertences estragados.
Lagos intranquilos, rios expandidos e sem margem, correnteza de veículos de transito urbano
Aventura deslocada para o humano.
Goteira no teto alaga a sala, pesadelo desperto.
Garrafas coletam a infiltração, utilidade desvirtuada, reserva água que transborda.
Escorre a organização, escava o conforto, improvisa o fim.

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